Era uma vez uma vilinha , que de tão pequena só tinha uma igrejinha, uma escola, uma fruteira, uma cantina de vinhos, e umas casinhas . As ruas de chão batido contrastavam com a pompa de um
Obelisco, com o nome gravado dos moradores. Todos se conheciam e se amavam, porque eram descendentes de uma mesma mãe, a França. Lúcia , uma menina linda e esperta corria pelas ruelas, as mesmas que um dia , como viajante , Auguste de Saint-Hilaire em 1820 visitou e se encantou. Lúcia ficava fascinada com as histórias que sua mãe contava e já sonhava sonhos mais altos , mas sem nunca perder de vista o seu vilarejo mágico. E assim viveu sua infância nesse ambiente lúdico, culto e sedutor. Cresceu e foi viver seus sonhos. Tempos depois , já uma moça feita , retorna a Vilinha e se espanta que ela ainda está lá do mesmo jeitinho que a deixou. Lúcia mudou, a Villa não ! Caminhando pelas ruas , revendo através de seus sentimentos sua vilinha encantada que tanto amou, se viu brincando com outras crianças, e seu coração estremeceu guando ao passar na frente de seu colégio ouviu vozes de crianças cantando uma modinha tão familiar;" Frère Jacques, Frère Jacques,Dormez-vous, Dormez-vous, Sonnez les matines, Sonnez les matines, Ding,Ding, Dong." O sonho de Lúcia estava intacto! E assim termina a história ! E é para a maravilhosa Vilinha Encantada de Lúcia que minha inspiração se volta , ressurge , se revela , e se traduzirá na tela.
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Vila Nova, fica a 30 km de Pelotas- rs, reduto de imigrantes franceses.