quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Dicionário da alimentação

Cada vez mais os alimentos vão sendo enquadrados por categorias fazendo com que a pessoa se encaixe em alguma e passe a formar um novo estilo de consumidor.

A busca pelo bem- estar faz muitas vezes o consumidor ser levado por impulso a se alimentar com produtos que a mídia sugere , mas não informa quem pode ou não consumir. Geralmente há um apelo de que o alimento ajuda a quem quer emagrecer.Isto sem dúvida favorece a venda.
Há um sentimento interior nas pessoas em geral, de que o fato do produto estar publicamente sendo vendido, ele é considerado bom para todos. É como se fosse um aval do Estado o fato do produto ter certificado da ANVISA, mas não pode isso significar que todos estão liberados para o consumo.
Um hábito comum do brasileiro, é encher a despensa de alimentos light e diet visando o emagrecimento.
Devemos usar os produtos depois de saber ,exaustivamente, os benefícios que proporcionam à determinadas pessoas.
Então , alguns a saber;
Alimentos Enriquecidos :a propriedade refere-se aos alimentos que são adicionados nutrientes, com o objetivo de reforçar o valor nutritivo, seja repondo quantativamente as substâncias destruídas durante o processamento ou suplementando-os com vitaminas e sais minerais em nível superior ao conteúdo normal. Como exemplo o leite enriquecido com vitaminas A e D.
Alimentos funcionais: são aqueles que produzem efeitos metabólicos ou fisiológicos por meio da atuação de um nutriente no crescimento, desenvolvimento, manutenção e em outras funções essenciais do organismo humano. Se o produto informa que é funcional deve necessariamente desencadear benefícios a saúde e ser seguro para o consumo sem supervisão médica. Como exemplo temos a soja.
Alimentos Diet:são aconselháveis para dietas com restrição de nutrientes, como carboidrato, gordura,proteína e sódio, ou com ingestão controlada de alimentos. Os produtos com redução de carboidratos e gordura devem ter adição de no máximo, 0,5 gramas por 100 gramas da mercadoria. Já os restritos em proteína devem ser isentos desse nutriente. E este fato não significa que apresente redução significativa de caloria.
Alimentos light: são as mercadorias que possuem redução mínima de 25% em determinado nutriente ou calorias comparadas com a versão convencional.
Alimentos integrais: esses produtos mantêm todos os integrantes nutricionsis básicos, pois não passam pelo processo de refinamento,ou seja a retirada da película que envolve o grão .O produto integral apresenta a mesma quantidade de calorias da tradicional, mas prolonga a saciedade, o que reduz a fome.
Alimentos orgânicos: são alimentos cultivados em solos fertilizados com adubos naturais, sem uso de agrotóxico e outros aditivos químicos, tornando a terra fonte de nutrição. Ao adquirir produtos orgânicos os consumidores, mesmo sem ter consciência da ação benéfica, estão apoiando a conservação ambiental.
Neste caso vale lembrar que os orgânicos desde o dia 1º de janeiro deste ano estão sob as regras da Lei 10838 de 2003 em sua 2ª parte .A primeira parte recaiu sobre os exportadores que têm até o final do ano para garantirem a qualidade da produção por meio de certificados fornecidos por órgãos do governo. As mudanças agora recaem sobre o mercado interno . Pela Lei somente os produtores cadastrados poderão vender seus produtos que passarão a ter selo de qualidade.
Cansei, vou me abastecer com um café. Amanhã eu volto.

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