sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Coisas que distribuímos pelo caminho

Sempre que dou uma reenergizada na casa sobram coisas , que não são mais tão importantes, mas que um dia foram. Procuro sempre me desfazer da sobra para não ocupar um espaço desnecessário. No entanto, não sei como, mágica talvez , imediatamente procuro um outro objeto para substituir aquele.
E assim, vou vivendo feliz nessa roda consumista,meia sem sentido, mas que me encanta como uma reinvenção. Me parece uma casa nova, e pensando assim sai bem mais em conta.

Quando eu era menina, minha mãe percebia logo quando eu estava aborrecida, entediada, e já tratava de colorir meu dia com alguma mudança. Podia ser uma roupa nova, ,uns lápis de desenho,ou qualquer coisa que pusesse brilho no meu olho, e aí eu ficava feliz novamente.

Pois é, estou vivendo esta aventura no momento.Estou repaginando alguns cômodos da minha casa. e algumas gavetas do meu roupeiro. São momentos criativos, para mim é arte, e aproveito todos que posso, e mais que isso, tento realizá-los.
Assim, ao mudar, vou distribuindo coisas pelo caminho , mais precisamente para as pessoas que eu gosto e que também gostem de um brechó(minha casa está repleta de coisas que tiveram outros donos: lustres , louças, móveis, roupas, enfeites, que foram de meus pais, da minha avó, enfim, das pessoas que eu amava).
Bem outra coisa que me faz muito feliz é assar um pão. Neste momento estou fazendo um pão de centeio, com linhaça e curry, e pincelado ainda quente com Zathar e ervas, que presentearei à querida Sílvia.
Bem, vou agora tomar um cafezinho porque ninguém é de ferro.

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