Depois da década de 90, muitos torrefadores de café viram a necessidade de desenvolver blends de café para aumentar a qualidade do produto. Esta prática já era comum na Europa. Não era possível que o Brasil como maior produtor do mundo só produzisse café commodity, café de qualidade inferior.
Com o auxílio de engenheiros agrônomos se conseguiu desenvolver um café compatível aos melhores do mundo. Os processos de torra precisaram ser aperfeiçoados, bem como toda a rede de profissionais que fazem parte da produção café.
Com a alta demanda mundial e sem estoques reguladores o café teve alta recorde nos preços. No cenário do café gourmet ou premium a alta foi maior. Para manter a qualidade e o padrão da bebida, os torrefadores tiveram que absorver esse impacto nos preços. Infelizmente, existem cada vez menos marcas que lutam por um café expresso nobre.
O paladar do apreciador gourmet está ficando cada vez mais exigente. Bom que os produtores do Brasil se deram conta, seguindo os parâmetros internacionais, e começaram a produzir um café de qualidade.
Não é preciso mais sair do Brasil para tomar um café "Brasileiro" de boa qualidade.
Agora, para mim que moro no RS, preciso sair do estado e ir para o estado vizinho para conseguir comprar marcas especiais de café. Não consigo entender por que Poa não está na rota de cafés finos .
Nota: Preciso conseguir, urgentemente , novos amigos que morem em Londrina-PR.
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